EM CENA
20 de maio, 20h, Teatro Pedro Ivo
ESTREIA: Protocolo Elefante – Grupo Cena 11 Cia. de Dança (SC)
ESPETÁCULO
Protocolo Elefante investiga a ação de afastamento e isolamento do elefante na iminência de sua morte uma metáfora de separação e exílio.
Um questionamento sobre o modo como fatores contidos no ambiente ao qual pertencemos (pessoas, comportamentos, línguas, afetos, objetos e dispositivos relacionais de convívio) são afetados quando migramos a sós para um contexto diverso e distante destas familiaridades e simetrias do pertencer.
O acionamento do sentimento de falta, produzido por este encontro assimétrico de identidades, é um importante objeto condutor para algumas perguntas chave que conduziram a pesquisa: o que é pertencer ou necessidade de pertencimento? Qual é a nossa definição de identidade? Ritual de descontinuidade e vestígio, Protocolo Elefante é entender identidade como entropia. É propor um grupo compartilhando a solidão que nos define.
Criação, direção e coreografia: Alejandro Ahmed
Criação e performance: Aline Blasius, Edú Reis Neto, Hedra Rockenbach, Jussara Belchior, Karin Serafin, Marcos Klann, Mariana Romagnani e Natascha Zacheo
Direção de trilha, iluminação e performance: Hedra Rockenbach
Assistência de criação: Mariana Romagnani
Direção de figurino e assistência de direção: Karin Serafin
Assistência de ensaio e preparação técnica: Malu Rabelo
Artistas convidados etapa espelho: Wagner Schwartz, Michelle Moura e Eduardo Fukushima
Elementos de cena: Roberto Gorgatti
Sede e preparação técnica: Jurerê Sports Center - Centro Artístico e Esportivo de Jurerê
Solilóquio: Alejandro Ahmed, Aline Blasius, Anderson do Carmo, Edú Reis Neto, Hedra Rockenbach, Jussara Belchior, Karin Serafin, Malu Rabelo, Marcos Klann e Mariana Romagnani.
Livro Rumor: Pedro Franz e Grupo Cena 11
Artista convidada Solilóquio/2015 e residência Vestígio e Continuidade 2016:
Priscilla Menezes
Residência Vestígio e Continuidade:
Bienal Sesc de Dança 2015
Sesc Consolação 2016
Projeto Selecionado Rumos Itaú Cultural
Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014.
Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Funcultural e Edital Elisabete Anderele/2014.
Duração: 90 minutos
Indicação: 16 anos

21 de maio, 14h, dunas da Av. das Rendeiras, Lagoa da Conceição
COMPOSIÇÃO URBANA O Que É Estar Aqui? – Projeto Corpo, Tempo e Movimento (SC)
Um local específico da cidade fornece percursos a serem trilhados e reinscritos a partir da provocação: o que é estar aqui? Trata-se de uma proposição ao público, um convite à partilha de um mesmo espaço-tempo para a construção coletiva de um habitar momentâneo que pode deixar suas marcas mesmo na tentativa de apagá-las.
Criação e concepção: Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Paloma Bianchi,
Sandra Meyer
Interlocutora convidada: Luana Raiter
Duração: 60 minutos
Indicação: Livre para todos os públicos

21 de maio, 16h, Teatro Álvaro de Carvalho
ESPETÁCULO INFANTIL Para Todos os Seguintes – Key Zetta e Cia. (SP)
Peça criada para crianças, que traz em si uma tonalidade intensiva de corpo, movimento, gesto, som, cor e luz, numa tal medida e modo, que tanto os pequenos como os adultos que as acompanham, acabam por ter uma experiência alegre - no sentido de uma força ativa e de um devir infantil que envolve todos que ali presenciam o espetáculo.
Quatro pessoas dançam intensamente ao som da doce e refinada composição musical, num jogo cênico de movimento que brinca com as possibilidades da mágica. Não exatamente apostando na ilusão, mas sim na alegria em provocar efeitos ilusionistas criados com objetos, os próprios corpos e seus modos de mover. Os percursos desenhados por cada personagem se entrecruzam, promovem encontros inusitados no espaço no qual a cor vermelha predomina e intensifica a percepção. O inesperado emerge numa dança cheia de ritmos, nuances e surpresas a cada instante.
Para Todos os Seguintes é o primeiro espetáculo infantil dirigido por Key Sawao e Ricardo Iazzetta.
Direção: Key Sawao e Ricardo Iazzetta
Intérpretes: Carolina Minozzi, Key Sawao, Mauricio Flórez e Ricardo Iazzetta
Trilha sonora: Ramiro Murillo
Música: Ramiro Murillo ou Aguinaldo Bueno
Coordenação de arte e espaço cênico: Hideki Matsuka
Assistência: Beatriz Sano
Fotos: Cris Lyra
Projeto gráfico: Artefactos Bascos
Produção: Key Zetta e Cia. e Maíra Silvestre/Carpideiras
Duração: 35 minutos
Indicação: Livre para todos os públicos
Projeto contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2013

21 de maio, 20h, Sala Espaço 2 CEART
INSTALAÇÃO COREOGRÁFICA Fome – Entropia - Experiências Artísticas (SC)
Fome é uma instalação coreográfica pensada a partir das consequências geradas pela industrialização da carne, na tentativa de abordar no corpo questões que abrangem a artificialidade na composição do alimento, a relação entre erotismo e consumo, entre animal, humano e alimento, e a fome – necessidade ou desejo? Entre fissuras que contornam nitidez e opacidade, os corpos em cena orbitam representações humanas e animais de si mesmos num processo de transfiguração e reconhecimento.
Direção e atuação: Lucas Gabriel Viapiana e Thaina Gasparotto
Cenografia e design gráfico: Luana Leite
Sonoplastia: Hedra Rockenbach
Colagens: Anderson Paulino
Operação de luz: Marina Argenta
Colaboração artística: Ana Alonso
Equipe de produção: Gabrielli Veras e Laura Manuella
Fotografia: Thaís Alvez
Filmagem: Daniela Colossi
Duração: 40 minutos
Indicação: 14 anos
Limite de público: 40 pessoas

22 de maio, 20h, Casarão
ESPETÁCULO Aurora – Egon Seidler/Traço Cia. de Teatro (SC)
Ela vislumbrou a possibilidade de mudar o mundo. Os livros que descobriu foram os propulsores de sua viagem. Do imaginário, partiu para a ação sem o freio da dúvida. Precisou, comunicou, mudou e fugiu do meio e dos outros. “Como um grande artista que pode destruir sua obra se lhe aprouver, porque um raio de luz a mostra imperfeita, assim fiz eu.”
O espetáculo é livremente inspirado no romance A Virgem Vermelha, de Fernando Arrabal, e na vida de Aurora Rodríguez Carballeira. Um trabalho que apresenta movimentos do despertar, da obsessão e do desejo que conduziram Aurora a um universo singular.
Plano e ação: Egon Seidler
Dramaturgismo e vestes: Zilá Muniz
Lugares: Ana Pi
Temperaturas: Greice Miotello
Sons: Fê Luz
Desenhos: Lena Muniz
Capturas: Diogo G. Andrade
Assistência: Débora de Matos
Engenharia: Traço Cia. de Teatro
Duração: 48 minutos
Indicação: 12 anos


23 de maio, 20h, Casarão
CONFERÊNCIA DANÇADA Ensaio para algo que não sabemos -
Protótipo 1: construção – Daniela Alves e Karina Collaço (SC)
Compartilhamento de ideias, necessidade de existência, atravessamentos, resistência: Ensaio para Algo que Não Sabemos é um encontro subsidiado pelo desejo-incumbência de existir e fazer existir no mundo por meio da dança. O processo de investigação parte da construção de um alfabeto de gestos simbólicos e abstratos que, de forma acumulativa, recebe diferentes proposições de modo a ressignificar as imagens geradas, ampliando seus sentidos. Cinco são os princípios que norteiam o trabalho: coreografia, contaminação, cópia, combinação, apropriação.
Criação e concepção: Daniela Alves e Karina Collaço
Elenco: Daniela Alves e Karina Collaço
Trilha sonora: Chico Martins e Jean Mafra
Duração: 1 hora e 20 minutos
Indicação: Livre para todos os públicos

24 de maio, 17h30, Caixa Econômica Federal - Agência Poeta Zininho
PERFORMANCE Rinha – Entropia - Experiências Artísticas (SC)
A perspectiva da disputa tem condicionado cada vez mais as relações humanas. Desde o nascimento, toda pessoa é estimulada a ser a melhor, a chegar primeiro, a vencer o que quer que esteja em jogo, doa a quem doer. E o democrático espaço urbano é onde o ímpeto por embate acaba exposto, no caminhar apressado ou na conquista pelo melhor lugar: de repente, a rinha se configura e somos todos cães de briga. Rinha é uma proposição cênica sobre os confrontos cotidianos, mas é, sobretudo, uma forma de guerrear contra a própria lógica da disputa. Através de violentas rachaduras na realidade dormente da rua, a atmosfera do embate é instaurada tanto pelos performers quanto no espaço que se cria nas relações com os transeuntes. Como na rinha, aquele que se mantém de pé é o vencedor.
Vencedor ou apenas o último a abandonar a disputa?
Direção: Luana Leite
Intérpretes-criadores: Camila Raquel, Laura Manuella, Lucas Viapiana, Marina Argenta e Thaina Gasparotto
Preparação corporal e assessoria dramatúrgica: Elke Siedler
Colaboração artística: Claudio Oliveira, Lucas Borges e Vanilton Lakka
Produção: Gabrielli Veras
Fotografia e vídeo: Ana Castello
Figurino: Entropia Experiências Artísticas
Sonoplastia: André Binärezeichen
Design gráfico: Luana Leite
Duração: 50 minutos
Indicação: Livre para todos os públicos

24 de maio, 19h, Fundação Cultural Badesc
PERFORMANCE Ensaio sobre a Retórica – Anderson do Carmo (SC)
Uma palestra. Uma performance. Uma peça. Um pedaço. Um destroço. Um dejeto. Um desejo. Ensaio sobre a Retórica é o resultado de uma residência realizada no Memorial Meyer Filho em 2016. É uma coleção de gestos, um inventário de sons, uma lista de imagens que pretende encontrar, alargar e habitar o espaço quase invisível que existe entre as palavras e as coisas. Em que momento os significados se grudam nos sons? Em que lugar as letras se juntam aos sentidos? Corpofalante. E quem não sabe que pode falar? E quem jamais foi escutado? E quem não consegue se fazer entender? E quem acha que está sendo claro? E quem está silenciado? O que sai para fora de uma boca bem fechada e se aloja em um ouvido bem aberto? Este corpo quer escutar o que outros corpos têm a dizer. Este corpo vai continuar falando mesmo sem ser compreendido. Este corpo não sairá daqui até conseguir conversar.
Duração: 30 minutos
Indicação: 16 anos
Essa performance foi desenvolvida em residência no Memorial Meyer Filho.

25 de maio, 20h, Teatro Sesc Prainha
VIDEOPALESTRA Dança em construção – Inês Bogéa (SP)
O vídeo é um espaço de continuação da dança. Ele é feito através das imagens, da memória e dos depoimentos daqueles que compartilharam uma época e conviveram com grandes mestres. É sobretudo uma experiência de encontros, aberta a distintos olhares, na tentativa de captar uma realidade artística. O videodocumentário procura refazer uma trajetória que existiu e que hoje é viva na memória, nas imagens e nos corpos de quem viveu e conviveu num determinado momento. Esta palestra trata das diferentes etapas da realização de um videodocumentário: pesquisa, concepção, direção, edição e finalização. A questão dos direitos autorais na dança também é abordada.
Palestra ilustrada com vídeos.
Duração: 120 minutos
Indicação: Livre para todos os públicos

26 e 27 de maio, 20h, Teatro Sesc Prainha
ESPETÁCULO Experiência 4 – Key Sawao (SP)
Experiência 4 dá continuidade aos Estudos de Movimento (1, 2 e 3), nos quais a artista faz um mergulho próprio, paralelo às criações que desenvolve junto ao núcleo Key Zetta e Cia., que dirige em parceria com Ricardo Iazzetta. Hoje, a experiência ocorre a partir da mistura de camadas nas quais diferentes tempos-espaços-pensamentos-gestos surgem como atravessamentos e criam dança. “Não dançar sobre a coisa, a coisa é a dança.” Para este encontro a artista Key Sawao convida Hedra Rockenbach.
Direção e dança: Key Sawao
Música: Hedra Rockenbach
Pesquisa: Key Zetta e Cia.
Colaboração artística: Ricardo Iazzetta
Espaço cênico e coordenação de arte: Hideki Matsuka
Luz: Hideki Matsuka e Calu Zabel
Videoclipe: Henrique Cartaxo
Fotos: Julia Monteiro, Karin Serafin
Produção: Núcleo Corpo Rastreado
Duração: aproximada 35 minutos
Indicação: Livre para todos os públicos

27 de maio, 16h, Parque Jardim Botânico
ESPETÁCULO Convite ao Olhar – Cia. de Dança Lápis de Seda (SC)
Convite ao Olhar, montagem de 2014, da Cia. de Dança Lápis de Seda, parte de elementos do cotidiano dos bailarinos e de como cada indivíduo reage a diferentes situações, passa pela valorização da singularidade humana. No peculiar de cada um dos bailarinos está a potência da proposta. Pretende-se desconstruir conceitos engessados com relação à deficiência, mostrar todos, sem distinção, como pessoas tão somente com limitações e capacidades variadas. Leveza, bom-humor e fuga de ideias preconcebidas marcam o espetáculo.
Direção geral, coreógrafa: Ana Luiza Ciscato
Direção artístico-musical e intérprete: Cláudia Passos
Direção musical, compositor e arranjador: Luiz Gustavo Zago
Coordenação geral: Arte Movimenta
Produção executiva: Neiva Ortega
Bailarinos: Ana Flavia Piovezzana do Santos, Aroldo Gaspar, Deivid Velho, Fabiana Cristina Marques, Gabriel Figueira, João Paulo Marques, Maura Marques, Paulo Soares, Ramon Noro, Roberta Oliveira e Silvia Gevaerd (estagiária)
Técnico de som e luz: Juarez Mendonça Jr.
Figurino: Emmanuel Boehing
Fotografia e vídeo: Cristiano Prim
Projeto gráfico: Ramon Noro
Assessoria de imprensa: Néri Pedroso
Duração: 45 minutos
Indicação: Livre para todos os públicos
