ESPETÁCULOS
Normal – Cia. Alias (Suíça)
24 de maio, 20h, YouTube
Os obstáculos da vida e a capacidade de resiliência humana são temas centrais em Normal, espetáculo da Alias, companhia de dança contemporânea suíça criada pelo coreógrafo brasileiro Guilherme Botelho. A estrutura coreográfica é construída sobre um só movimento: corpos que caem e se levantam. A ação simples vai ganhando complexidade por meio de repetições que formam uma atmosfera hipnotizante. Os movimentos cíclicos permitem que o público entre em um estado mais contemplativo, que favorece a projeção de suas próprias memórias e sentimentos pessoais. Apesar de não ser diretamente inspirada na obra da poeta polonesa Wislawa Szymborska (1923-2012), a coreografia se relaciona com a atmosfera metafísica, irônica, cotidiana e, por vezes, engraçada, de seus poemas que testemunham a frágil e instável estrutura da vida.
Coreografia: Guilherme Botelho
Iluminação: Jean-Philippe Roy
Trilha sonora original: Fernando Corona/Murcof
Figurinos: Amandine Rutschmann
Bailarinos: Louis Bourel, Erica Bravini, Sarah Bucher, Veronica Garcia, Victoria Hoyland, Alex Landa-Aguirreche, Romane Peytavin
Bailarina assistente: Victoria Hoyland
Técnica: Alexandre Kurth, Amandine Baldi
Administração: Christophe Drag & Benoît Frachebourg
Comunicação: Marco Renna
Produção: Cia Alias
Coprodução: Théâtre Forum Meyrin e Théâtre du Crochetan
Apoio: Corodis, Loterie Romande. Alias recebe um subsídio conjunto da cidade de Genebra, da comuna de Meyrin (cantão de Genebra), e da Pro Helvetia – Fundação Suíça para a promoção da cultura.
Nesta produção, a companhia é apoiada pela Fondation Meyrinoise du Casino, Fondation Ernst Göhner e Fondation Sophie e Karl Binding.
Duração: 60 minutos
Classificação: livre
(Foto: Gregory Batardon)
ALIAS é uma companhia independente de dança contemporânea, fundada em Genebra, 1994, pelo coreógrafo e bailarino brasileiro Guilherme Botelho. Desde sua fundação, produziu mais de 20 criações que tiveram um sucesso internacional atestado por quase 600 apresentações, em mais de 20 países da Europa, África, Ásia, América do Norte e América do Sul. Seu ponto de partida é a busca por pontos de vista inusitados, renunciando aos hábitos para descobrir realidades distintas daquelas encontradas nas percepções cotidianas. Guilherme Botelho começou sua carreira de dança em São Paulo (SP). Mais tarde, foi contratado pelo Grand Théātre Ballet em Genebra, onde passou dez anos até criar a companhia. Observador atento dos paradoxos do cotidiano, das tensões nas relações sociais e dos atuais problemas enfrentados no mundo, Botelho explora temas relacionados à condição humana, questiona, por meio de suas criações, a própria existência.
Após a apresentação haverá uma conversa com o diretor Guilherme Botelho.
Com apoio da Fundação suíça para a cultura Pro Helvetia América do Sul:
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Desvios Tático-estratégicos para Sobreviver à Vida Urbana – Grupo Três em Cena (GO)
25 de maio, 21h, YouTube
27 de maio, 19h, YouTube
Escada é um objeto arquitetônico projetado para nos permitir subir e descer entre planos, certo? Para os artistas do Grupo Três em Cena de Goiânia, as escadarias das cidades são mais que isso, elas se tornam o palco onde se faz dança. Com um repertório de movimento advindo das danças urbanas e por intermédio das escadas, o corpo se funde ao espaço público com deslizamentos, encaixes e um gestual específico para nelas se movimentar
Coreógrafos-intérpretes: Johnathans Paiva (b.boy Black), Taynnã Oliveira, Rafael Guarato
Dramaturgia: Margarida Amaral
Direção artística: Rafael Guarato
Produção: Juliane Borges
Duração: 35 minutos
Classificação: livre
(Foto: Lou Gaioto)
GRUPO TRÊS EM CENA surgiu em 2014, a partir do encontro entre artistas que desenvolviam criações e estudos coreográficos solos ou em parceria. A base conceitual que fornece coesão à proposta consiste no suporte técnico das danças urbanas e o interesse investigativo em possibilidades de criação para cena contemporânea. Ao mesmo tempo, o formato do grupo desafia a elaboração de trabalhos que lidam com o limite de pessoas em cena (três), ao mesmo tempo que potencializa obras com qualidade e cujo orçamento não inviabiliza sua circulação.
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Trottoir – Volmir Cordeiro (Brasil/França)
26 de maio, 21h, YouTube
Trottoir (tradução: calçada), peça para seis intérpretes, é uma maneira de evocar a metamorfose como o único meio de conquistar a liberdade. Devolvendo ao "devir" a sua energia, Calçada investe a alegria como uma forma de expansão individual e coletiva.
Depois de ter criado Rua, com Washington Timbó, de 2015, Volmir Cordeiro aborda a calçada enquanto espaço privilegiado de circulação de mundos, de trabalho, de norma, de contato, de festa, de estagnação. Na busca contínua por estados de corpo contraditórios - estratégia recorrente no seu trabalho – a pesquisa em Calçada é a de "quebrar os impasses", de criar condições para que as coisas passem, e assim, autorizar a passagem como uma tentativa de celebração. Uma cena de trabalho, um cortejo que não nega a sua vulgaridade, depois um passeio desordenado que nos leva até um transe de caminhadas. Para fugir da impotência e da exclusão que governam uma certa tragédia do mundo atual, os dançarinos não param de se transformar, de se mascarar e desmascarar, de se deixarem levar para fora de si mesmos através da experiência comum de um êxtase passageiro.
Coreografia: Volmir Cordeiro
Intérpretes: Volmir Cordeiro, Martin Gil, Isabela Santana, Marcela Santander Corvalán, Anne Sanogo, Washington Timbó
Luz: Abigail Fowler
Som: Arnaud de la Celle
Concepção figurinos: Volmir Cordeiro em colaboração com os bailarinos
Costura: Vinca Alonso
Produção: Donna Volcan
Administração, difusão, produção: Manakin Lauren Boyer & Leslie Perrin
Fotografia: Arthur Crestani
Co-produção: Centre National de la Danse (CND); Le Musée de la Danse/Centre Chorégraphique National de Rennes et de Bretagne, dans le cadre de la mission Accueil-studio; Charleroi Danse – Centre Chorégraphique de la Fédération Wal- lonie – Bruxelles; Ateliers Médicis - Clichy-sous-Bois/Montfermeil; King’s Foun- tain; Le Dancing CDCN Dijon Bourgogne-Franche-Comté; La Place de la Dance, CDCN Toulouse - Occitanie; ICI—CCN Montpellier - Occitanie/Direction Christi- an Rizzo
Apoio: École Nationale Supérieure d’Art de Dijon; Actoral, Festival International des Arts et des Écritures Contemporaines; Département de la Seine-Saint-Denis; DRAC Île-de-France au titre de l’aide à la structuration
Duração: 60 minutos
Classificação: livre
(Foto: Fernanda Tafner)
VOLMIR CORDEIRO (Brasil, 1987) é doutor em dança pela Universidade Paris 8 (France) com a tese Où le marginal danse: retours sur six pièces chorégraphiques (bolsista Capes). Em 2011, se muda para a França para realizar estudos coreográficos no Mestrado Essais - Centre National de Danse Contemporaine d'Angers (direção Emmanuelle Huynh). Artista-pesquisador, trabalhou como intérprete com os coreógrafos Alejandro Ahmed, Lia Rodrigues, Cristina Moura, Xavier Le Roy, Laurent Pichaud & Rémy Héritier, Emmanuelle Huynh, Jocelyn Cottencin, Vera Mantero, Nadia Laura & Zeena Parkins e Latifa Lâabissi. A partir de 2012 começa a realizar seus próprios projetos como coreógrafo, apresentando suas peças em diversos festivais internacionais. Volmir Cordeiro foi artista associado durante o ano de 2015 na Ménagerie de Verre, em Paris, e a partir de 2017 é artista associado ao Centre National de la Danse (CND) à Pantin. No ano de 2018 foi artista-pesquisador associado aos Ateliers Médicis, em Clichy-sous-bois (França). Ensina regularmente em escolas de formação coreográfica como no Mestrado Exerce - Montpellier, França, e no Mestrado Drama - Gent, Bélgica.
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Vis Motrix – CocoonDance (Alemanha)
27 de maio, 20h, YouTube
Pois afetação, como você sabe, aparece quando a alma (vis motrix) está localizada em qualquer ponto diferente do centro de gravidade de um movimento. (Heinrich von Kleist, em On the Marionette Theatre, 1810).
Vis Motrix cria alguns seres tão bizarros quanto fascinantes. Os dançarinos parecem vir de outro mundo, movem-se no espaço e se fundem em um organismo, uma mistura de ser humano e máquina, criando um poder hipnótico do qual não se pode escapar. Qual é a força motriz, a alma (vis motrix) por trás dos movimentos desses seres híbridos? Com esta produção, CocoonDance dá continuidade à sua pesquisa do corpo “impensado”: o transumanismo como uma dança de roda traumática que não deixa intacta a nossa inconsciência. Vis Motrix é uma produção desenvolvida em distintas fases, ao longo de uma residência de três anos. Começou com uma pesquisa independente sobre as técnicas (dominadas por homens) de breaking e krumping para modificar e transformar esses estilos de dança de rua, levando em consideração as energias e os impulsos híbridos e pós-humanos.
Por e com: Fa-Hsuan Chen, Martina De Dominicis, Anna Kempin, Susanne Schneider , Tanja Marin Fridjonsdotir
Coreografia, direção: Rafaële Giovanola
Composição: Franco Mento
Luz, espaço: Gregor Glogowski
Figurino: Annika Ley
Assistente coreográfico: Leonardo Rodrigues
Fotos: Klaus Fröhlich
Dramaturgia, conceito: Rainald Endraß
Produtora: Mechtild Tellmann
Uma produção da CocoonDance em colaboração com Théâtre du Crochetan Monthey (CH), Ringlokschuppen Ruhr Mülheim, Theatre im Ballsaal Bonn.
Financiado pelo Ministério da Cultura e Ciência da Renânia do Norte Westfália, Cidade de Bonn, Programa de ResidênciaThéâtre-ProVS, Conselho da Cultura de Estado de Valais e Loteria Romande
Duração: 40 minutos
Classificação: livre
(Foto: Klaus Fröhlich)
COCOONDANCE foi fundada pela coreógrafa Rafaële Giovanola e o dramaturgo Rainald Endraß em 2000. Giovanola, nascida na Suíça, dançava como solista em Turim antes de ser levada ao Ballett de Frankfurt por William Forsythe, onde permaneceu por oito anos. Em seguida trabalhou com Pavel Mikulástik em seu Choreographisches Theater. Desde 2000, CocoonDance tem produzido e atuado num teatro independente em Bonn, Theater im Ballsaal, Alemanha; a partir da temporada 2004/05 a companhia realiza a curadoria do programa de dança e é responsável pela organização e financiamento do teatro. Desde a sua fundação, produziu cerca de 40 produções completas que percorreram cinco continentes. CocoonDance se estabelece como uma instituição de dança e artes, com uma extensa rede não só no mundo artístico, mas também no campo da educação cultural. A força motriz desses 20 anos de atividade artística é a improvisação, uma forte dramaturgia e um foco pronunciado no contínuo trabalho em equipe. Com suas produções, não só quebra as barreiras espaciais da experiência de palco convencional, mas joga de forma sofisticada com a percepção dos corpos. O público não participa apenas de uma (nova) representação da realidade, mas de sua geração. O trabalho pode ser melhor explicado como uma reflexão sobre a dança e o corpo, uma mudança do espaço da dança como narrativa para um espaço de distanciamento e pensamento.
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ESPETÁCULO INFANTIL
Por Ti Portinari – Cia. Druw (SP)
25 e 28 de maio, 16h, YouTube
Naquela pequena cidade onde as noites ainda são iluminadas pela natureza, as crianças brincam e se deitam sob os fios luminosos do céu estrelado. Lá, elas falam dos seus sonhos e medos, fazem perguntas e esperam respostas no silêncio da noite. Enquanto falam, cada pedacinho de suas memórias e imaginações vão assumindo formas e cores até começar a ganhar vida própria, contando uma história de um universo fantástico que se mistura com a vida de todos. A Cia. Druw traz à tona a necessidade interior de voltar à essência da infância, da criança que já fomos um dia e toma pela mão a obra de Candido Portinari (1903-1962) como guia, por ele e através dele, Por Ti Portinari.
Concepção, criação e direção: Miriam Druwe
Pesquisa coreográfica: Cia. Druw
Intérpretes/criadores: Alessandra Fioravanti, Camila Bosso, Diego Mejía, Letícia Rossi/Miriam Druwe, Orlando Dantas, Ricardo Januário e Thiago Amaral/Fabrício Licursi
Assistente de coreografia: Alessandra Fioravanti
Ator convidado: Thiago Amaral ou Fabrício Licursi
Trilha sonora: Ed Côrtes
Cenografia e figurino: Fábio Namatame
Assistente de figurino: Juliano Lopes
Vídeo-cenário: Estúdio Preto e Branco - Marlise Kieling
Desenho de luz: Marisa Bentivegna
Consultoria: Cristiane Paoli Quito
Participação especial: João Cândido Portinari*
Dramaturgia: Thiago Amaral e Miriam Druwe - inspirados nos textos e poemas de Cândido Portinari, João Cândido Portinari e poema Guerra e Paz de Fernando Brant
Referências dramatúrgicas: Tono Guimarães
Montagem de luz: Tomate Saraiva
Operação de luz: Aldrey Hibbeln
Operação de som: Pedro Moura
Operação de vídeo-mapping: Michelle Bezerra
Projeto educativo: Marcela Benvegnu
Projeto gráfico: Kléber Góes – Comunica Ações
Produção de streaming: Circulus Ópera e Apé Produções
Direção de fotografia: Thiago Capella
Cinegrafistas: Rafael Botas, Renato Grieco e Raphael Mariano
Áudio: Pedro Del Rio
Imprensa e mídias sociais: Flávia Fontes Oliveira
Direção de produção: Tono Guimarães – Plataforma Movente
Agradecimento especial: Raul Teixeira / Teatro Santa Cruz
Duração: 50 minutos
Classificação: livre
(Foto: Silvia Machado)
*Os direitos das obras de Portinari foram gentilmente cedidos por João Candido Portinari para a realização deste projeto a quem deixamos todos os nossos agradecimentos.
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ESPETÁCULO INFANTIL
Dalí, Daqui ou De Lá? – Cia. Druw (SP)
26 e 29 de maio, 16h, YouTube
Daqui vem o olho, dalí vem a imagem, de lá vem o sonho com uma mensagem. Daqui, dalí, de cá, de lá. Ou seria o contrário dentro do mundo imaginário? De onde vem o sonho e a imaginação? É um mundo de dentro, um mundo fora. Para mergulhar profundamente no mundo da imaginação é preciso adormecer, sonhar, como se nunca houvesse o acordar. O tempo e o espaço não existem na imaginação. Você pode imaginar o que quiser, onde quiser e como quiser. A imaginação é uma mágica. Dalí, Daqui ou De Lá? busca inspiração nos procedimentos do movimento surrealista como sobreposição de objetos desconexos, imagens poéticas, o humor, o sonho e a imaginação para criação de uma composição lúdica e imaginativa, viajando por elementos das obras de pintores como René Magritte (1898-1967), Salvador Dalí (1904-1989) e Frida Kahlo (1907-1954).
Direção, concepção e criação: Miriam Druwe
Intérpretes/criadores: Alessandra Fioravanti, Diego Mejia, Elizandro Carneiro, Maria Emilia Gomes, Orlando Dantas, Letícia Rossi
Textos e orientação dramatúrgica: Fábio Parpinelli
Cenário e figurino: Marco Lima
Trilha sonora: Divan Gattamorta e Guilherme Terra
Vídeo cenário: Luciana Ramin
Desenho de luz: Tomate Saraiva
Jogos teatrais e manipulação de objetos: Fábio Parpinelli
Confecção do figurino: Judith Lima
Fotografia: Claudio Roberto
Produção: Plataforma Movente - Tono Guimarães
Duração: 50 minutos
Classificação: livre
(Foto: Naava Bassi)
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ESPETÁCULO INFANTIL
Poetas da Cor – Cia. Druw (SP)
27 e 30 de maio, 16h, YouTube
A cor é um universo encantado. Mergulhar nesse oceano de possibilidades e cromatismos é entrar em contato com o que o mundo tem de mais belo e significativo. O espetáculo Poetas da Cor proporciona uma experiência lúdica criada a partir de partituras imaginárias e poéticas na dinâmica deletéria do gesto. As cores estão em tudo, dentro e fora das coisas, na luz, no pigmento, entre o céu e a terra, na física e na química. Ela nunca está sozinha, sempre cercada de outras, vizinhas ou distantes e produz efeitos surpreendentes. Como uma cor se comporta ao lado de outra? As combinações, personalidades, tonalidades resultam em uma composição evocativa do gesto que se faz presente em cena. Para a companhia, Poetas da Cor são seres, energias que acionam e resgatam a essência do poder criativo espontâneo que vive nas pessoas.
Concepção e direção: Miriam Druwe
Intérpretes/criadores: Alessandra Fioravanti, Diego Mejía, Manu Fadul, Orlando Dantas, Anderson Gouvêa, Elizandro Carneiro
Colaborador dramatúrgico: Ronaldo Aguiar
Composição e direção musical: Divanir Gattamorta
Pesquisa coreográfica: Denise Namura, Michael Bugdahn e Cia. Druw
Desenho de luz: Lúcia Chedieck
Cenário e figurino: Marco Lima
Vídeo cenário: Tatiana Guimarães
Operação de luz: Tomate Saraiva
Produção: Plataforma Movente - Tono Guimarães
Duração: 50 minutos
Classificação: livre
(Foto: Claudio Roberto)
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FORMAÇÃO PARA PROFESSORES E ARTE-EDUCADORES
Recursos e Percursos no Processo Criativo: Um Olhar Artístico sobre o Pedagógico
Miriam Druwe (SP)
25, 26 ou 27 de maio, 17h às 18h, Zoom
Proposta formativa teórica e prática, tem como ponto de partida elementos contidos nos espetáculos Por ti Portinari, Dalí, Daqui ou De lá? e Poetas da Cor, todos da Cia. Druw, que serão exibidos no horário anterior a cada dia desta formação, dentro do Múltipla Dança. Inclui experiências inventivas para contribuir na complementação da formação do educador, que diariamente encontra o desafio de criar condições singulares de aprendizado em sala de aula. Objetiva explorar as obras artísticas, observar como diferentes recursos podem abrir caminhos capazes de ressoar no imaginário infantil. Os eixos “Impressão, Improvisação e Composição”, percorridos nos processos compositivos da Cia. Druw, servirão de roteiro para criação de propostas pedagógicas.
PÚBLICO-ALVO: professores e arte-educadores.
Número de participantes: 25.
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MIRIAM DRUWE é graduada em artes visuais pela Faculdade Paulista de Artes, diretora, intérprete criadora com formação clássica e moderna. Participou das principais companhias profissionais de dança de São Paulo, como o Balé da Cidade de São Paulo, Cisne Negro Cia. de Dança, República da Dança e Cia. Terceira Dança. Recebeu o Prêmio de Melhor Bailarina pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA/1993) e indicação de Melhor Intérprete (APCA/2019). Colaborou em projetos de formação em instituições como a Escola Livre de Dança de Santo André, Centro de Formação de Artes Circenses, Centro Cultural São Paulo, Serviço Social do Comércio (Sesc), Galpão do Circo, Serviço Social da Indústria (Sesi), Fábrica de Cultura Núcleo Luz. Ministrou aulas de dança contemporânea para companhias profissionais como Balé da Cidade de São Paulo, Cia. Cênica Nau de Ícaro, entre outras. Em 1996, funda a Cia. Druw, em que atua como coreógrafa e diretora artística.
INSCRIÇÕES: aqui.